Uma mãe vai
religiosamente buscar as notas dos filhos, do segundo período, o professor entrega
a pauta do mais velho, a frequentar o 5.º ano numa escola pública. A mãe vê na
pauta as mesmas notas, que o filho teve no 1.º período. Para que conste em 3 disciplinas
teve 5 valores e as restantes disciplinas, 4 valores. Uma mãe fica contente, o
miúdo não é um cérebro, mas também não baixou as notas. Uma mãe reconforta-se
na cadeira a espera “elogios” da professora à sua cria. A professora começa a
desbobinar: o seu filho não aumentou nenhuma nota desde o primeiro período, o
seu filho não se dedica para ser o melhor, o seu filho tem capacidades, o seu
filho quer é brincadeira, o seu filho tem uma imaginação muito fértil, o seu
filho só quer fazer composições sobre os fins-de-semana….. e por aí adiante.
Uma mãe vai buscar as
notas da sua mais pequena a frequentar uma escola pública, na 4.ª classe, vê as
mesmas notas do 1.º período, entre o Bom ao Muito Bom. Uma mãe já não espera
grande coisa da conversa com o professor…. a sua filha só quer brincadeira, a
sua filha questiona muito, a sua filha podia estar melhor, tem de exigir mais e
melhor da sua filha, neste caso de manutenção de notas, demonstra falta de
empenhamento da família em “pressionar” a criança em ser a melhor, a sua filha
poderia estar no quadro de honra e por este andar, transita para o 5.º ano e não
terá nenhuma distinção nesta escola.
1 comentário:
É suposto serem pistas?... Eu cá não conheço ninguém.
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