O Chicharro da Nandi!‏

E hoje quero-vos falar de uma grande personagem do nosso querido Funchal. Uma senhora que pela actividade profissional é muito conhecida na nossa praça; aliás quem a conhece "mais melhor bem" são os nossos velhinhos.

Estou a falar da Dona Senhora Fernanda Chícharo, que já nem se apresenta no seu facebook pessoal com o sobrenome "Chícharo", mas sim com outro qualquer apelido italiano, que é sempre mais chique do que Chícharo, especialmente porque somos levados a pensar em chicharros... ou em chicha...

Continuando, esta bela ragazza é a responsável/directora, ou o  quer que seja, do Centro Comunitário do Funchal, esse grande ponto de concentração massiva de eleitores facilmente influenciados.

Eu não vou falar sobre o seu desempenho profissional, porque não a conheço e muito menos o trabalho que desempenha. Mas posso afirmar solenemente que a senhora em questão é a prova viva, ou um grande exemplo, de envelhecimento activo. A Senhora Dona "Nandi" (é para ser mais italianado) é uma pessoa extremamente activa, pelo menos é o que nos parece vendo as fotos do Centro Comunitário do Funchal. 

Vou comentar os trapinhos da nossa querida Nandi, julgo que todo o seu closet está recheado de autênticas peças de criadores italianos. Se há coisa que Itália tem de bom é a moda. Ai a moda italiana (sonha, Placa Central, sonha)... Quem nunca passeou por Milão e se deslumbrou naquelas montras??? Ter um sobrenome italiano é uma grande responsabilidade, é todo um peso da "moda" que recai sobre os seus ombros.

Prontos? Ora vamos lá observar bem:

Nandi ao centro com uma mini saia aos folhos rosa, enquanto todas as outras, jovens e menos jovens optaram por umas leggings por baixo da saia. A nossa querida Nandi não se pôs com meias medidas, e toca lá mostrar o pernal. Porque ainda tem pernal para mostrar. Isso mesmo, minha querida, assuma como bandeira "a luta contra os complexos." 

 

Estão a ver como a senhora ainda tem boas pernas? Ah e não basta mostrar as pernas, mostrar um bocadinho da coxa, em pose sexy. Será que a Maria João vai convidá-la também para escrever uma crónica no seu blog? Algo do género "A Sexualidade nos 50´s"?  

E muda de roupa e continua no espectáculo, temos bailarina... do cabaret da coxa, será? É o mais certo, porque não sei se o La Féria tem vaga no Parque Mayer.

A nossa Nandi nas comemorações do Dia da Mulher, apresenta-se num autêntico outfit de mulher elegante. Digamos que uma tentativa rasca de ser a "Signora Ferrero Rocher"... será que lhe apetecia algo?

Só que falhou redondamente! Ora começando pelo tailleur, o que são essas faixas brancas no casaco e na saia? Não é crochet, não é bordado, não é renda, parece-me que não passa de um bordado de máquina "made in China". E o chapéu?  Esse chapeu é de homem, como é que a menina pega num chapéu de homem e enfia-o assim na cabeça? Era o Dia da Mulher, e não o Carnaval! Ai, ai, ai... Meninas, um chapéu deve ser usado quando temos efectivamente um grama de classe. E os botins? Meu Deus o que são aqueles botins? É que se não fosse o tacão, eu arriscaria a dizer que eram botas ortopédicas.

 

Olhem que dois!!! A Nandi juntamente com ex-vereador do PTP, Edgar Marques da Silva. Parece que ficaram grandes amigos... e logo o Coelho que lhe prometeu uma autêntica caça às bruxas para sanear a Nandi. Tendo o Vereador que tutelava o Centro Comunitário, seria canja, "era uma vez a Nandi". No entanto, parece que a "bruxa" ficou amicíssima do Vereador do PTP, deu-lhe a volta, pô-loa comer à mão e o Coelho ficou a ver navios. Há coisas assim... Aliás, os resultados destas Europeias do PTP são dignos de mais uma banhada, a juntar a tantos outros flóps. 

E o que se passou com o corpete, ou, até mesmo com as suas mamocas, Nandi? É que por muito que se olhe e observe, não há sinal das suas mamocas nessa roupa. A menina Nandi sabe que os corpetes servem para realçar as mamocas, não sabe? Pois aqui nesta fantasia de Carnaval, só se vê o corpete e não as mamocas... Bom, se calhar foi bruxedo...

Já nem sei o que era esta iniciativa, mas parece-me que era um almoço qualquer. Ora sendo um almoço, e não sendo propriamente de gala, não se percebe essa renda lustrosa, na parte superior do vestido. E um vestido preto, um colar de pérolas e uns sapatos vermelhos, e com as pernas abertas, remete todo o meu consciente para uns filmes vintage de bolinha vermelha... Será que ainda há projectores de 16 mm?

 

Um casaco de pêlo tem de ser usado num verdadeiro evento de luxo, e não numa apresentação de qualquer coisa. E depois, o casaco de pêlo é utilizado para dar ênfase a um coordenado. Mas neste caso temos um vestido com um estampado em flores, uma bainha de vestido afunilada, em que se percebe perfeitamente um elástico na costura. Diga-se que é muito folclore para uma mulher só. Mas pronto, é a nossa Nandi...

 

A menina Nandi na sua senda por um envelhecimento activo e sexy. Quando chegar a essa altura, também quero estar assim, toda enxuta!!! Olhem só aquele esgar "Dirty Dancing"...

É engraçado se repararmos que a Nandi num vestido de dança, chega a estar mais composta do que no dia a dia...

 

Este corte de vestido é sempre muito ambíguo, não sei se efectivamente é o mais indicado para si... e as cores fortes tanto no vestido como no casaco é capaz de ferir a vista; é melhor usar um aviso ao pescoço, como aqueles dos maços de tabaco. E o comprimento do casaco? Oh, por favor Nandi, vá para Itália e sente-se numa esplanada até ter pelo menos as noções mais básicas de se vestir. Não basta comprar as roupas da moda, é preciso saber vesti-las. 

Ena tanta gente!!! A sério que não sei se este figurino à "Carochinha" se deve a algum número artístico, ou se era mesmo a indumentária da senhora. Será que já encontrou o seu João Ratone??? Cuidado com o caldeirão...

 

Sim, aqui acertou em tudo, nada a acrescentar. Parabéns, está bem vestida...

É caso para dizer: Lady Nandi, uma mulher do seu tempo... 

 

Meu Deus!!! Antes um chapéu de homem, antes fosse um barrete de orelhas! Mas um boné preto com tachas douradas, NÃO É PARA A SUA IDADE, NÃO É PARA ESSE VESTIDO, NÃO É PARA SER USADO POR SI.

 

Ponto positivo: o corpete neste coordenado realmente realça as mamocas. E quanto ao resto? Sinto-me sem forças para comentar. O que são essas meias rosa a meia perna? e esses ténis de cor de burro a fugir, com atacadores rosa, uma mini-saia rosa? No meio disto tudo, até dou de barato o lenço na cabeça... Mas não repita isso muitas vezes, Nandi, ainda se arrisca a ser presa por atentado ao bom gosto.

 

Reparem que a nossa bambina até para reflorestar tem uma bata chique... opah! tão bom.

E aqui está a prova que a signora Nandi pega na enxada...

 

A Nandi tem de ser sempre diferente nos espectáculos, tinha de colocar umas leggings pretas todas rasgadas, nem as miúdas novas se usam tal coisa. A nossa Nandi deve ser mesmo toda Rock'n'Roll.

Nandi minha querida, não leve a sério estas críticas de indumentárias, vista-se como bem quiser, mas por favor, imploro-lhe: poupe-nos a coordenados indicados para lolitas ou meninas de 18 anos, no exercício das suas funções... Forever young? OK, mas com moderação

Crónicas do Antro - IV ("Ai vens aqui dar trabalho? Espera que já te lixo...")

"Ai vens aqui dar trabalho? Espera que já te 

lixo..."

 por: Mestre Perverso

E cá estamos, pessoal! Então, tudo fino? Assim é que é... bola p'rá frente e força (mas cuidado com os carros e as janelas dos vizinhos).
 
Já cá tivemos a estreia da Constança Façonnable, esse fenómeno da análise das actualidades, que a Mestra Placa Central foi desencantar não sei onde. Na Confraria, as opiniões dividem-se: uns dizem que são colegas de manicure, outros avançam com a hipótese de terem o mesmo turno de voluntariado no lar de idosos. Seja como fôr, se ainda não leram, façam o favor, é um post curto, mas pleno de graça e acutilância.
Para a nossa compagnon de route, os mais sinceros votos de sucesso nestas coisas de blogs (e muitas gargalhadas, especialmente com as escabioses). Se precisar diga, que eu empresto-lhe a chibata, cara Constança.
 
Anda tudo louco com o fenómeno Marinho e Pinto. É Marinho e Pinto para aqui, Marinho e Pinto para ali, "Marinho e Pinto a Presidente", "Marinho e Pinto, o salvador da Pátria", "quero ter um filho teu, Marinho e Pinto", "Marinho e Pinto homem do ano da revista Time", "Marinho e Pinto bola de ouro", ""quem? AJJ? nem sei quem é esse senhor!", declara Marinho e Pinto"... O fulano anda por aí mais inchado que um peru (cuidado, veja lá se consegue sobreviver ao Natal), e o MPT por arrasto, já que passar de uns míseros 0,66% em 2009 para uns estrondosos 7,15% nas eleições do último domingo, conseguindo assim dois deputados no Parlamento Europeu, não é para qualquer um. Mas convenhamos: Marinho e Pinto encontrou um partido à sua medida. "Como assim?", perguntarão vocês. Ora então reparem: MPT... Marinho e PinTo. Assim não há que enganar. Hã? OK, OK; eu sei que é uma piadinha básica, mas que querem? Isto nem sempre pode ser caviar e lagosta, por vezes ovas de espada e delícias do mar também servem.

Seja como fôr, é com agrado que se adivinham nuvens negras a pairar sobre o MPT cá da aldeia, à semelhança do que já se vinha a anunciar no PS; ai ai ai, quando a cagança sobe à cabeça, é lixado... Isto de não saber lidar com sucessos pode ser meio caminho andado para o suicídio (político). Não deixa de ser engraçado como cada vez mais a Rua da Alfândega volta a ganhar o protagonismo de outrora nesta cidade...
 
Mas falemos de coisas sérias e consequentes, que não podemos levar a vida sempre na reinação, nem nós somos o Marinho e Pinto, "eu-é-que-sou-o-maior-Português-de-todos-os-tempos!". Adiante...
 
Ainda há uns largos dias atrás, estava eu à espera de um documento na Câmara do Funchal (não, não era o edital de condenação ao desterro do Canha & Companhia), quando atentei num cidadão que pretendia inscrever-se para a sessão pública. Então o munícipe chega lá ao guichet do Atendimento ao Público e diz ao que vai, para logo ouvir um "a sessão da última queinta-feira do mês? mas quer mesmo? olhe que não sei se vale a pena, já há tanta gente... vá por mim, isso é perder tempo"; e o homem sempre a insistir, a insistir, e lá finalmente ficou inscrito. Isto trouxe-me à memória o caso daquela prima ou cunhada da Placa Central, que anda de frente para trás naqueles sítios para ter direito a uma singela casinha em condições, coisa a que todos almejam, a par de saúde e trabalho. É certo que nunca passei privações, mas sou sensível a estas coisas (ah!, pois é... ou pensam que eu sou um qualquer Mr. Grey frio e calculista, que não se compadece com nada?).

Entretanto, será que foi chamado para uma conversa íntima na confortável privacidade do gabinete de um qualquer vereador, tendo sido despachado com uma palmadinha nas costas, um saco com pacotes de massa e arroz e a promessa de que desta não dá, mas que não tarda muito e fica tudo resolvido? Foi o mais certo.
 
Posteriormente, tive a oportunidade de ouvir trechos de uma conversa entre duas funcionárias "de topo" da edilidade (isto de ter que ir muitas vezes à Câmara tem destas coisas, uma pessoa acaba por ouvir de tudo um pouco), daquelas assim que já se confundem com a mobília (mas ainda ali a modos para as curvas), queixando-se de que toda a gente ia parar ali às reuniões públicas, por tudo e mais alguma coisa (estradas, esgotos, casas, iluminação, transportes, obras, limpezas, problemas de vizinhança...), que agora era um abuso pelo facto das reuniões serem à tarde e que já tinham saudades dos tempos em que ninguém se lembrava de ali pôr os pés para incomodar os senhores vereadores e, mais importante ainda, os funcionários do atendimento e do apoio. Que chatice, já viram? Tudo começou a mudar a partir dos inícios dos anos 90; malditos comunistas!!! Foram dizer às pessoas que tinham direitos, e pronto, agora é o que se vê e se sabe. Toda a gente acha-se no direito de falar nos seus problemas e nos problemas dos lugares onde vivem...
 
Mas esta má vontade, este enfado, esta pressa em despachar, esta falta de sensibilidade para a coisa pública não é exclusiva deste tipo de serviços. Até nas forças da segurança se nota isto. Uma amiga minha foi vítima de fraude numa compra efectuada pela net e, aconselhada pelo site onde decorreu a transacção, foi fazer queixa à PSP. Chegada ao Comando Regional, e após informar a agente de serviço à entrada da sua intenção de ser ouvida pelo graduado de serviço, e para quê, ouviu um "ah, isso vai dar em nada, fazer ou não fazer queixa é a mesma coisa". A minha amiga não desistiu, mesmo sabendo que o mais certo era o caso acabar arquivado, e respondeu que, acima de tudo, era seu dever enquanto cidadã consciente dos seus direitos e deveres apresentar queixa, quanto mais não fosse para tentar evitar que o prevaricador incorresse em situações semelhantes no futuro, e que o trabalho da PSP passa também por atender aos cidadãos na garantia do respeito pelos seus direitos. Parece que não foi o suficiente, porque enquanto ela lá esteve à espera de ser atendida, a tal agente estava sempre a resmungar... Foi atendida com toda a atenção e diligência por parte do graduado de serviço, e o caso até parece estar bem encaminhado, com boas hipóteses de chegar a bom termo. 
 
Já noutras áreas da Administração Pública, a moda é despachar com um "olhe, escreva um ofício ao nosso Director, a explicar tudo"... É quem nem uma ajudinha, nem perder dois minutos a tentar ver se há solução para o problema ali mesmo, não... Nada disso! Como se TODA a gente, e especialmente os mais idosos, ou pessoas com menos formação e mais avessas a estas coisas dos formalismos, se sentisse à vontade com esse tipo de tarefa; e se não é conhecerem uma pessoa que possa dar um jeitinho a fazer uma cartinha ao computador, mais ou menos alinhavada...

Se a coisa vai à mão, não pode ser; se não se empregam os termos certos e formais, "mas afinal está a falar de quê?"; se falta um dado que seja, já não é analisado o pedido. E o pior é quando aquele ofício não é o princípio da solução, mas sim o começo de um pesadelo burocrático como é o vai-e-vem de correspondência naqueles sítios. E vá lá que já não se usa o requerimento em papel azul de 25 linhas com estampilhas fiscais apensas...
 
Mas pronto, quando o Marinho e Pinto fôr ditador vitalício, e depois de ter mandado pendurar pelo pescoço num candeeiro alto tudo o que é magistrado e político, pode ser que os comboios comecem a circular a horas...
 


 

                        

Cordiais saudações do Vosso

 Mestre Perverso

Cinco Meses de (e)leitores TOP!!!‏

Oh pequeninos do meu coração, então não é que ontem, dia 28 de Maio, o Blog Placa Central fez 5 meses??? Pois é, 5 mesitos, como o tempo voa... e eu que até me baralhei nas contas, julgava ser 6 meses, mas não, são mesmo 5 meses, o meu menino lindo nasceu no dia 28 de Dezembro de 2013 (palminhas!). E ainda cá continua, depois de 5 meses as visitas foram muitas mesmo; que fique claro que o número de visitas nunca foi uma obsessão para mim, mas devo confessar um orgulhozinho pelo meu contador de visitas. Apesar de tudo terem feito para detonar o blog e a sua autora, ainda por aqui continuo. O principal ataque que me fazem é o facto de escrever sob anonimato, mas quem anda na blogosfera que me diga a quantidade de blogs anónimos que existem? Uma infinidade, algo muito habitual na blogosfera, mas há quem queira teimar que eu deveria dar a cara. Podem continuar a chamar-me cobardolas, não me aquece e nem me arrefece. Como diz uma ex-colega de faculdade, "o que vem de baixo não me atinge".

Nestes 5 meses conheci gente excepcional, gente de valor, pessoas que não seria possível conhecer de outro jeito, e também me apercebi que ainda há muita gente honesta na política (é verdade, ainda há esperança para a Humanidade!). Eu sei que nem sempre sou meiguinha para os políticos ou pseudo-políticos da terrinha, mas também têm de compreender que não tenho nada de pessoal contra nenhuma das figuras de que falo. Apesar de apelidarem o Blog de maldizer e escárnio, nunca achei que o fosse. Nunca pautei pelo insulto nem pela violência gratuita, nunca chamei ninguém de corrupto, ladrão ou mentiroso, sei que o anonimato também requer responsabilidades. Ao escrever sob um heterónimo ou sob o anonimato, não quer dizer que temos“carta branca” para dizer e fazer-se tudo o que se quer; parece que há muita gente que ainda não percebeu isso, mas pronto, quem nasce para lagartixa...  

Agora também não posso negar que levo os posts muito para o lado do gozo, sim é um facto, mas se repararem no início do blog consta a seguinte frase “O que cá se escreve não é para ser levado a sério!!!!”, e é isso mesmo, não levem demasiado a sério nem a peito o que vou escrevendo, é preciso ter sempre uma perspectiva bem humorada sobre os acontecimentos. Claro que o bom humor, ou, a capacidade de encaixe nestas sátiras podem não ser fáceis, mas é uma questão de desvalorizar. Porque o Blog Placa Central não é um órgão de comunicação social, é simplesmente mais um blog no meio de milhões deles.

Nestes 5 meses já tenho a colaborar dois cronistas com o blog, um é o Mestre Perverso, a outra é a Constança Façonnable, fiquei muito contente quando fiz os convites e recebi um feedback positivo. Mas estejam descansados, que os critérios colocados aos cronistas foram de escrever sob um heterónimo, não seria lógico escreverem com o seu próprio nome, já que a autora não o faz, e porque é preciso defender o direito de se escrever sob o anonimato, e depois privilegiar uma escrita bem-humorada, porque ler um pastelão de um texto neste tipo de blog não faz sentido nenhum. Outra condição é que esses cronistas não acusem ninguém de algo que não tenham provas. Mas estou muito feliz com estas parcerias…

Eu tenho imensos temas para pesquisar, gosto dos posts que requerem muita pesquisa, são os que me dão mais gozo, mas são os mais trabalhosos também. Tenho de arranjar mais tempo disponível para esses posts mais elaborados, mas nem sempre é fácil, os crianços ficam de bom grado com grande parte do tempo disponível. Mas também quero que me continuem a enviar mails com denúncias, com meia dúzia de dados, o resto eu trato de pesquisar, e se for viável publico.

E porque até ficava mal não agradecer a todos os meus leitores que cá vêm (até mesmo os que me desejam mal e querem ver a minha perdição), uns mais pelos posts dos trapinhos, outros para conhecer melhor os actores políticos da terrinha, um beijinho bem repenicado nessas bochechas lindas... Mu@@@@!

Constança Façonnable deseja as melhores "sortes" aos novos Vereadores.

Por: 

Constança Façonnable

Criaturinhas adoráveis, perdoem-me, mas a vida de forrobodó não me deixou presentear-vos com a crónica sobre as europeias.. Tenham paciência, que vai chegar! 

Mas aqui a vossa façonnable, face a tamanhas danças do cabaré da coxa, não consegue resistir a comentar os novos puppets do sr. presidente Cafôfo. E não é que o nosso careca, vulgo "mr eu tenho um super ego" conseguiu reunir nova equipa? E onde entro eu? Na super façonnable crítica, claro! 

Então vá, criançada, todos comigo:

1. Domingos Rodrigues. Espero que o Senhor urbanismo queime aquela cortina que usou numa qualquer apresentação. Há verdadeiras injustiças no mundo, e esta é uma delas. Sr. urbanismo, por favor, o povo não aguenta e os meus olhos já estão a lacrimejar.

2. Madalena Nunes. Visual muito, hummm... "Prá frentex". É o que se costuma dizer de alguém que se veste como já não tem idade para o fazer. Bem sei que será a Sra cultura, mas repare, a "cultura" não obriga a que se vista como se tivesse menos 20 anos. Ficarei atenta! Supreenda-me! Ainda tenho esperança em si. A sua amiga L.Clode já não tem salvação (não a consigo perdoar por ter usado verdadeiros trapos na cerimónia de celebração do 25 de abril na CMF), mas você tem uma segunda oportunidade. Vá, Madalena, voe! Ah, não, não voe senão o "mr super ego" perde mais um vereador e o povo é que paga! 

3. Miguel Gouveia. Gosto do look deste rapaz. Só tenho pena que o vestuário dele só tenha um fato cinzento e esta mistura blazer azul-camisa azul-calça beige. Muito apropriado para andar nas ruas com os azulinhos do CDS. Os tipos do CDS são como os smurfs, azulinhos. São adoráveis seres azuis que andam por entre os pingos da chuva.. Voltando ao Sr. "Ainda não decidiu o que vai fazer na CMF", parece-me uma aposta adorável do "mr super ego". O sr. Miguel parece ter uma resistência acima da média, anda nos trails e ultra trails e tralhos e saltos, até anda pelos montes com a bandeira em punho e a amiga Lily debaixo do braço. Resistência para o ultra trail já sei que tem, mas será que resiste à CMF?

Podem enviar feed back para o facebook da nossa querida 

Constança Façonnable

As Biscas desta Terra... (parte I)

Um amigo meu contou-me uma célebre história do Exército dos Estados Unidos, aquando da Guerra do Iraque (a segunda, a tal das armas de destruição maciça que nunca foram encontradas, uma peta na qual até o Durão Barroso diz que caiu que nem um patinho, apesar da sua natureza de cherne), a qual reza o seguinte:

"As cartas do baralho tinham as fotos dos dirigentes mais procurados, "vivos ou mortos", do regime presidido por Saddam Hussein. O baralho era formado por 52 cartas, embora de facto a lista chegasse a 55 (faltavam três jokers). E os ases eram Saddam, os seus filhos Qusay e Uday, e o secretário presidencial, Abid Hamid Mahmud al Tikriti."

Ora, em amena cavaqueira decidi organizar um baralho de cartas com as caras dos elementos mais conhecidos (e outros não tão conhecidos, mas que mexem cordelinhos) dos meandros políticos e sociais, que devem ser reconhecidos pelos madeirenses. Já temos o patrocínio de uma gráfica para a impressão, por isso é uma questão de tempo para que estes baralhos possam ser distribuídos em plena Placa Central para incentivar o Povo a jogar às cartas naquele local (Lily, você está convidada para ser a estrala do torneio!), uma vez que as feiras de oportunidades e de livros acabaram (pelo menos por enquanto, pois não se sabe o que irá na cabeça dos novos vereadores, e como a palavra chave na Câmara é "facilitar"...), temos que dinamizar aquele espaço nobre da cidade (os partidos que nem pensem em copiar a ideia na campanha das próximas regionais, já fartou aquele brinde rasca com o calendário do Mundial, com um cravo "photoshopado" na lapela).

Entretanto, o lançamento do baralho de cartas será dividido em 5 fases, cada post um naipe, e o lançamento dos jokers será o grande momento...

Aliás, quem quiser enviar-me sugestões para os jokers, que esteja a vontade. Cá a Placa Central está receptiva e agradece as colaborações.

EXCLUSIVO: 

COPAS- Temos personalidades do jet-set, o pessoal dos cocktails, a elite das festas e outros...

A nossa Bruninha Melim, que tenta muitas vezes ser a Pipoca Mais Doce de cá do sítio, mas não consegue. É preciso ter estilo, não é só comprar os acessórios da moda, minha querida.

A nossa Nini é a dama do Jet-Set, tanto joga para o jet-set caviar, como para o caviar neoliberal. E anda sempre prevenida com o seu roupão e toalha de banho, não vá precisar.

Este vestido que Cristina Pedra usou ficará para a história das modas. Ando a fazer uma exaustiva pesquisa sobre os seus vestidos, por isso aguardem...

E aqui temos Diana Pimental, a nata da intelectualidade ou do instagram, a fina flor do entulho que é a intelligentsia desta terra...

Depois de tantos anos a ser PresidentA da Francisco Franco, Dina Jardim tinha que estar neste baralho, tem de estar em algum lado, para que a luz nunca se apague!

Dolores Aveiro, a mãe mais conhecida da Madeira! E atenção: prepara-se para o lançamento de um livro, um autobiografia. Eu vou comprar (já que não consegui apanhar o do Edir Macedo), porque o meu crianço também terá de ser uma BIG STAR e eu quero saber como é que se faz; se resultou com o crianço dela, também há-de resultar com o meu.

 

Isabel Torres, na minha óptica não pode entrar nos naipes políticos. Não! Aquilo é muita classe!!! é muito chá... É muita... olhem, sei lá...

Depois de um porradão de anos como Secretário Regional do Turismo, João Carlos Abreu, o eterno homem das gravatas e dos universos de memórias dedica-se agora às festas, e pondera seriamente ser candidato à liderança do PSD. Penso que é o único que falta... já que o Machadinho é avesso a protagonismos.

 

Ai este menino! Funcionário da boutique Cravo e Canela na Ajuda, deve saber tanto podre desta nossa sociedade cor-de-rosa. É um querido!!!

 

Romilda Costa, a curandeira mais acarinhada do Povo. Qualquer dia vou com ela para me curar do olhado roxo (e pedir sugestões para negócios).

 

A nossa elegante Rubina Leal, é a nata da nata da socialite. Anda muito apagadinha... Quem é que lhe dá uns choques eléctricos?

Teresa Brasão é outra figura do "chique-cultural" desta ilha. Andou a ser afastada de certos sítios. Mas devo confessar que aprecio as suas obras de arte.

E por fim a advogada Maria João Nepomuceno... aquilo é tanta finura para uma ilha tão pequena. Já conhecem o blog da Madame Maria João? Penso que irá rivalizar com o blog da Cristina Ferreira, só que numa versão "cinquentona".

Aqui fica o link:

http://beautywoman.123paginaweb.pt/394930581

Ora digam lá, meus queridos: É OU NÃO É DIGNO DE HOLLYWOOD???

Crónicas do Antro - III

NOS? NOS?! Eh pá!, eu quero é que a NOS se...

por: Mestre Perverso 

E então, meninas e meninos? Tudo catita? Ora assim é que se quer. E se não estiver, olhem... paciência.

Votaram? E votaram bem, ao menos? Acham que sim? É que não me parece... dado que muitos não foram votar (de 257.919 eleitores, só 87.240 foram às urnas... cambada de acomodados), e boa parte dos que foram cumprir o seu dever deram óbvios tiros nos pés.

Para começar, votos brancos e nulos: 1.710 e 5.800, respectivamente. Mas isto faz-se???

O pior é o score eleitoral que abrange o Centro-Direita, a Direita e a Extrema-Direita: 65.453 votos!!! Andamos a brincar ou quê? 1.987 votos no PND? 5.737 votos no PTP? PpV com 479... e o PPM com 991?! PNR com 450? Ah!, esperem lá, esta é a melhor de todas: MPT com 8.750 votos! Mas onde é que esta gente tem a cabeça? "Em cima do pescoço", dir-me-ão. Pois, mas ligada directamente ao intestino grosso, está visto.

Não teremos um Tiririca (Coelho) no Parlamento Europeu... mas em contrapartida vai para lá um palhaço rico (Marinho e Pinto), que às tantas deve convidar o Manuel Luís Goucha para assessor ou - não me admiraria nada - chefe de gabinete.

Não me façam ter que vos enxertar com uma truta nas trombas quando se vierem queixar que as coisas estão más e nem sequer se esforçaram para tentar mudá-las.

E então se aparecerem com a história de que se embebedaram com a vitória do Real Madrid, por causa do Cristiano Ronaldo, e que a ressaca foi tal que nem se levantaram da cama para votar, não é de truta, é mesmo de enguia eléctrica.

O que vale é que ainda deu para ver o Baltasar e o Welsh à estalada no meio da rua... Qualquer dia apanhamos naquele mesmo sítio outra cena de pugilato, mas a envolver os gajos que estão acomodados no rés-do-chão daquele prédio... ou os do prédio da frente (já faltou mais).

Ah!, e Lily: à hora que escrevo estas linhas, ainda não estás 100% garantida, mas... olha que Bruxelas e Estrasburgo não são aqui como no Funchal, não vais ter tantos dias de sol aberto para poder andar de óculos na cabeça, a carregar as baterias, à laia de painéis solares.

Não sei se notaram, mas nestes últimos dias (pelo menos na última semana), temos sido bombardeados por uma nova marca, NOS, que através de uma intensa campanha de publicidade, dá a conhecer o resultado da multimilionária fusão entre a ZON e a Optimus. Não sei como é com vocês, mas aquilo a mim deixa-me irritado. E ainda mais porque sou cliente da ZON.

Para começar, o nome: NOS. Mas como raio se lembraram de uma coisa assim? E como se lê? NUS? NÓS (mas escrevendo sem acento)? Éne-Ó-Ésse? E o que é? Apenas a designação da empresa, a marca? Ou é uma sigla? E nesse caso, significa o quê?

E depois, o símbolo. C'um caraças, uma fusão tão recheada, e não se arranjava nada melhor?

E porque raio é que aquela campanha está em todo o lado? Não desgruda, custa a sair, parece uma nódoa. Durante dias não pude ir aos jornais online sem ter que gramar aquela porcaria a aparecer. E as páginas de publicidade, os outdoor's? Para já não falar nos anúncios na TV: são dois longos minutos (que mais parecem 10) a gramar com uma fulaninha qualquer a ir daqui para ali, ao som dos Queen (sim, dos Queen, esses mesmos, do Freddy Mercury,ergo não saiu nada barato... e quem vai pagar isso? ah pois é! A Isabel dos Santos não é nada meiga, e certamente que não nos ofereceu "Don't Stop Me Now" à borla... mas porquê uma canção cuja letra tem óbvias conotações sexuais? 

A Placa Central lá terá alguma teoria da conspiração sobre o assunto; já sei, vou incluir isto na Ordem de Trabalhos da próxima sessão plenária da Confraria das Patinhas de Porco), e a malta sem perceber que coisa é aquela. Só dizem que têm mais disto e daquilo; tretas! Têm o mesmo que tinham antes, só muda a marca, o conteúdo é o mesmo. Querem mais? Paguem, pois claro!

Já com a extinção da marca TMN, e consequente passagem a MEO, foi o que foi, mas essa campanha até nem custou muito a suportar. Já esta da NOS, não sei... tem algo que me eriça os pêlos do escroto e causa náuseas. Fico piurso, que querem?!

Vá, já chega de regabofe, parem lá com os anúncios promocionais da nova marca. É que nem quero imaginar quando começarem a anunciar produtos e serviços sob a nova designação; já não bastavam as linhas, e agora vamos ter os nós. Pois, às tantas ainda são nós nas linhas...

Olhem, desde que não me tirem o ARTE e a BDSM-TV...

                

Cordiais saudações do Vosso

Mestre Perverso 

E são estes pequenos momentos que me fazem feliz....

Baltasar e Welsh à pancada? Agora podem dizer que a Placa Central anda a lavar roupa suja... Ah!, e os outros meios de Comunicação Social também...

Crónicas do Antro - II (Domingo Vamos Lá Fazer Cruzinhas!)

Olá pessoas! Então?  Como estamos hoje? Benzinho? Ora assim é que se quer...

Sabem que dia é hoje? Exacto, sexta-feira. E sabem que dia é depois de amanhã? Ora bem, domingo. E é dia de quê? De ir almoçar a casa dos pais? Sim, até pode ser. Mas também é dia de eleições... eleições para o Parlamento Europeu, para ser mais exacto. E entre hoje e domingo é sábado... dia de reflexão (e de final da Champions, força Atlético!).

"Ah!, mas isso é lá longe, no estrangeiro, não interessa para nada!", dirão muitos de vocês. "Nada disso, puro engano... e má desculpa para a preguiça", respondo eu. São eleições que nos dizem respeito, não apenas como Portugueses, mas, mais importante ainda, como cidadãos do espaço designado por União Europeia. Pois é, para o bem ou para o mal, nós fazemos parte da União Europeia, com tudo o que daí advém e afecta as nossas vidas. Ninguém nos perguntou nada, é certo, e lá nos atracaram à então CEE (é no que dá, de tanto ouvir os GNR na rádio, lá encabeçaram que tinha que ser assim, e pronto), e foi o que foi/é o que é. Mas adiante... Seja como for, o que é certo é que desde 01 de Janeiro de 1986 que somos membros de pleno direito (pelo menos em teoria) da União Europeia, e, como tal, temos direito a representação no Parlamento Europeu. 

Assim, de 5 em 5 anos, lá temos que ir à box fazer a cruzinha no papelinho (alguns preferem escrever palavrões ou macacar o boletim; era com dois bananos a modos, que nunca mais pensavam em parvar). Poder escolher os nossos eurodeputados não só é um dever, como é um direito que temos que cumprir. E quem se abstém é parvo! É pois! E não me venham cá com tretas de descontentamento, que são todos uns gatunos, ladrões e chupistas, que são todos iguais. É ponto assente: que não vai votar é idiota e não merece consideração, ponto final.

Agora outra coisa: como escolher a melhor candidatura, aquela que nos parece merecedora de confiança e que nos irá representar de forma digna, trabalhadora e combativa no Parlamento Europeu? Vocês como é que fazem? Ouvem os melhores jingles de campanha, testam a macieza do papel dos folhetos no vosso traseiro, vão pelos olhos do candidato mais bonito, apostam no cavalo mais recente na corrida, recorrem ao um-dó-li-tá? Errado, errado, errado, errado, errado! Nada disso.

O segredo de uma boa opção está em estudar o trabalho que as forças políticas desenvolvem onde têm representação, a par da sua intervenção na sociedade e das bandeiras que defende. É claro que isto exige atenção e cabeça, e bem sei que a malta nem sempre tem pachorra. Mas tem que ser, meus amigos. Não podemos ir em facilitismos ou ilusões, para depois nos arrependermos. E aqui entre nós, se o arrependimento matasse sempre que o pessoal cai em si quanto às suas opções eleitorais, ui!... não havia descanso para as agências funerárias.

Por isso, vamos lá a aproveitar o dia de amanhã para pensar bem nisto, e escolher com juízo. Eu cá já escolhi... vou optar por quem trabalha por mim e para mim. Agora é com vocês; e mesmo que achem que já têm a vossa opção definida, pensem, repensem, vejam se de facto é a melhor escolha.

Vá, no domingo votem, mas com juízo. Vejam lá o que escolhem, que é para depois não se queixarem. Ah!, e nada de selfies na cabine de voto...

Portem-se bem!

                                          

Cordiais saudações do Vosso
 
Mestre Perverso