Olá coisinhas lindas!
Estou amplamente bem, digamos que melhor que isto impossível, são coisas da vida que acontecem e torna-nos mais felizes. Eu até podia prescindir de vir para aqui espalhar felicidade, podia, mas não era a mesma coisa. Talvez quem sabe um dia vos conto sobre este momento feliz na minha vida...
Está a ser um fim de semana em grande, grande em acontecimentos.
Nem sei bem por onde começo, talvez pela abertura oficial dos amores de Verão (já que a silly season, nesta terra, é todo o ano). Ah pois é! Um figura bem conhecida da nossa terra inaugurou os loucos amores de Verão. Para o casal, as melhores felicidades, porque o amor é lindo, e é para ser vivido em pleno. Aqui a Tia Placa Central deseja que este novo casalinho passe muitos Verões juntos.
E umas palavrinhas de apreço para aqueles "apagadinhos" que andaram a deambular em tudo o que era evento social, bar ou discoteca da moda. Credo!, vocês, meus apagadinhos, que nem são carne nem peixe desta ilha, mas que estão sempre prontos a opinar sobre qualquer coisa, aqueles que bem há pouco tempo passaram de bestiais a bestas, parem de uma vez por todas de querer dar nas vistas.
Confesso que numa altura até deslumbrei alguém aos saltinhos a dizer: eu estou aqui! EU estou aqui! EU ESTOU AQUI!
Para quê essas figurinhas bem tristes? para quê, ó criaturas de Deus? o que se ganha com tamanha figura?
Eu também aproveitei para passar num espaço recentemente inaugurado, diga-se que a cerimónia foi estrondosa, nem faltou um DELFIM na festa. Sim, porque na Madeira o provérbio popular foi alterado: "Não há festa sem cambado" passou a ser "Não há festa sem um DELFIM". Um novo espaço que não alberga um único conceito, alberga para aí, sei lá, assim por alto, uns oito ou nove conceitos, à boa maneira (que já é lei) portuguesa do "Desenrascamos tudo". Aquilo é mais um grande exemplo de empreendedorismo de trazer por casa. Alugam um espaço enorme e toca lá converter para um armazém chinês, não na comercialização de trapos, mas sim produtos alimentares. Só para garantir que conseguem destruir todo e qualquer estabelecimento comercial da concorrência.
Mas depois começamos a ver que é tudo fogo de vista, nem são uma opção de requinte e charme, nem são uma opção mediana, e nem conseguem aperfeiçoar-se num registo autêntico de uma simples tasca. Mas não são os únicos. Qualquer dia faço um post sobre os restaurantes, pastelarias, bares, tascas e hotéis na Madeira que tentam ser algo que não são, com direito a fotos e tudo. Só ainda não o fiz para que nenhum tivesse que encerrar por tamanha crítica tão negativa, e aqui a Placa Central tem pena dos trabalhadores que, na maior parte das vezes, fazem das tripas coração para aguentar as coisas e não merecem a "maravilha" de patrões que têm. Ai! e ainda me falta conhecer o Mercado da Ribeira da Time Out, estou expectante por visitar. A ver vamos se me agrada. Mas também temos bons exemplos de projectos bem interessantes e com conceitos ganhos na Madeira dos quais, um dia destes, também vos irei falar.
Mas, voltando ao AMOR! O Amor faz o mundo girar!!! Quem nunca teve um amor de Verão? daqueles loucos e assolapados, tudo por conta do sol, praia, cerveja, pele bronzeada, noites quentes, ritmos latinos, corpos suados e uma vontade enorme de viver? Não se pode negar que o tempo quente é propício a alguma loucura.
Começando já pelo PS, que ganha timidamente umas eleições e aquilo começa numa guerra descomunal. Os telejornais já parecem telenovelas com a história de desamor entre António Seguro e António Costa. É tudo pelo Santo António, mas parece que o meu Santo António de Lisboa não irá segurar mais aquele noivado. Casamento marcado para Setembro com a boda a permitir convidados e penetras, perdão! simpatizantes...
Outro caso de amor é o do Pinky e do Brain, ou se preferirem, do Victor Freitas e o Carlos Pereira, do PS. Foram contaminados pelas ondas socialistas de Lisboa e estão a tentar disputar a liderança do Partido Socialista na Madeira; será que estes dois senhores fazem ideia de que há coisas muito melhores e mais suculentas para conquistar do que a simples chaves da sede do PS-Madeira?
Aqui os dois amigos ainda novos, ainda fresquinhos, nem imaginavam as voltas que a vida haveria de dar...
Mas quem são estes personagens socialistas????
(Clique na imagem e no link abaixo)
O Victor Freitas tem como profissão Administrativo da Universidade da Madeira. Não tenho absolutamente nada contra, aliás, todas as profissões são dignas. Mas não deixa de ser curioso conhecer as raízes dos nossos protagonistas e ver se mantiveram fiéis as suas puras raízes, ou se ficaram ofuscados com as luzes da ribalta...
O nosso Vitinho parece que deixou bem cedo a profissão humilde e honesta de contínuo, perdão, administrativo na Universidade da Madeira, e dedicou-se a tempo inteiro às actividades partidárias e seus consequentes tachismos, uns mais pomposos que outros.
À segunda tentativa, o Vitinho lá consegue alcançar a liderança do PS-Madeira, derrotando assim Jacinto Serrão. Criticou tanto o Jacinto, mas tinha sido o seu vice-presidente. Opah! onde anda a coerência desta gente? Mas parece que o feitiço irá virar-se contra o feiticeiro.
Neste post do Victor Freitas no seu blog, descrevia que o Marinho Pinto havia protagonizado o momento mais feliz da televisão madeirense em 2008. Depois deste exemplo, deduzo que a capacidade de leitura política de Victor Freitas é fraquinha, bem fraquinha. Esperem, fraquinha? É nula mesmo!!!
Ainda antes de ser o líder socialista na Madeira, já trocava galhardetes com o Carlos Pereira; mais do que isso, abria o seu coração socialista para a entrada de mais um camarada para o PS. Ao longo do tempo foi visível o bom relacionamento entre ambos, através dos respectivos blogs... para agora não se perceber mesmo nada porque raio estão os dois de costas voltadas, e com um relacionamento amargo.
Outro interessante facto é que Carlos Pereira torna-se militante do PS a poucos meses do congresso de 2011, que consagrou o Vitinho como líder dos socialistas madeirenses.
Segundo Medeiros Gaspar, Carlos Pereira já tinha oferecido os seus préstimos ao Vice-Presidente do Governo Regional. E disse mesmo que Carlos Pereira nunca se integrava nos grupos onde andava. Portanto, era assim um mix de experiências, um batido. Será que esta candidatura ainda não formalizada à liderança do PS-M, não passa de mais uma experiência?
Vitinho dava conta no seu blog, na altura em que a bancada socialista estava do seu lado, para as eleições internas de 2011 Para quem não se lembra, Victor Freitas também teve um arrufo com o João Carlos Gouveia e demitiu-se da liderança do Grupo Parlamentar; parece que Carlos Pereira seguiu a mesma estratégia e demitiu-se da liderança da bancada socialista. Como será o posicionamento dos deputados socialista, agora? Será que apoiam Victor Freitas ou Carlos Pereira? E ainda por cima agora, que são tão poucos os deputados do PS na assembleia... será preciso uma guerra bem feroz para ter figuras de destaque em cada lado da barricada.
Só mesmo para finalizar, cá estão mais umas belas palavras de Carlos Pereira para Victor Freitas.
Contudo, convém recordar: é certo que Victor Freitas ganhou uma pujança enorme com os resultados eleitorais das Autárquicas, mas não se esqueça que nunca passou por Regionais. Não venha com tanta vontade e ambição cega e descontextualizada, olhe que Eleições Regionais é coisa para deitar por terra o PS nesta terra. Lembro-me vagamente, sei lá... de 2011.
E que tal se estes dois fossem trabalhar a sério para tentar aguentar as autarquias que dizem ser de gestão socialista, ao invés de embarcar em novelas mexicanas? Assim, de repente, até era possível que os madeirenses ficassem gratos. Mas como o reconhecimento do Povo demora muito tempo, é sempre melhor avacalhar um bocadinho internamente, sempre vende mais papel e ajuda a dar assuntos de conversa para os comentadores de mesa de café. Não é assim, meus caros socialistas Vitinho e Carlinhos? Ganhem juízo, mas é!
2 comentários:
Parabéns pela análise!
o que se vêm a descobrir...
realmente é como o outro diz, isto é serviço de informação.
Mas este artigo nada tem a ver com a carta do diário de ontem. Quem sabe, sabe!
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