Olá meus queridos!
Ai hoje vou descer na consideração de vós que me acompanhais nestas coisas. Mas, eu ando tão a leste, para não dizer a léguas das guerras de sucessão internas do PSD, que até parece que não sou de cá. Já disse isto aqui muitas vezes, aquilo é coisinha para uma pessoa acabar a dormir, de tão morninho que está. Ora, um faz um jantar, o outro escreve comunicados, tentam criar polémicas, contam likes e visualizações nas páginas de facebook (really???), e sei lá mais o quê... Juro que tento ler os longos posts e os artigos de opinião que por aí circulam sobre essa guerrinha. Na maioria dos casos não passo da terceira linha. Aquilo já é mais do que a novela "Malha de Intrigas" dobrada em português, é uma catrafada de episódios que não chega a lado nenhum (pior que isso, só uma telenovela australiana dos anos 80, cujo título em português era "Primos", que se arrastou durante anos na TV). Assim como assim prefiro ir vendo novelas no youtube, é que não chega a ser tão deprimente do que seguir a malha de intrigas laranjas. Ainda há aqueles que se sentam ao café comigo para discutir tal coisa, mas confesso que não aguento e começo logo a bocejar. A sério! do que se fala, quando se discutem os delfins? Nada, nadinha, tudo suposições e bilhardice pegada, então e teorias da conspiração nem se fala. Uma coisa que a Cagança tem de bom é que a cada novo episódio é uma emoção e adrenalina do começo ao fim, quando se pensa que não pode piorar, aquilo descamba em todas as direcções. Só faltam aquelas cenas maradas com envenenamentos no Vaticano como nos "Bórgia". E torna-se irresistível não "cutucar" aqueles "amiguinhos". Sim!, eu sei que já sou muito acarinhada por alguns elementos da Cagança. No principio estranha-se e depois entranha-se... E ne imaginam quantas daquelas queridas criaturinhas adormecem todas as noites com uma pergunta a ecoar naquelas cabecinhas (e como ecoa!, aquilo é tão pouco preenchido): "mas quem será aquela bandida da Placa Central?".
Trago-vos hoje um video de há três anos atrás, do João Cunha e Silva no encerramento do Congresso do PSD-Madeira. Chamo a atenção daquela malta que segue todos os episódios da novela "Delfim até Dezembro", do PSD-M, para que possa fazer as suas análises.
Ao que parece era Cunha e Silva que estava a dirigir a mesa do Congresso, e esta intervenção era a de encerramento. De registar a voz de Cunha e Silva que, com mais algum treinozinho, daria largamente para ser locutor de rádio, ou até melhor, o voz-off do "Preço Certo". Ou até mesmo a famosíssima "A Voz" na loucura da "Casa dos Segredos" que vai estrear em Setembro. Por isso, Cunha e Silva, se quiseres desistir da corrida interna e largar essa (má) vida, já tens de certeza, certezinha absoluta trabalho na TVI, ou nas estações de rádio do Jaime Ramos.
Neste congresso participou, para além de Alberto João Jardim (ora!, não há arraial sem festeiro), Pedro Passos Coelho. Exacto, o tal com quem Alberto João Jardim não é de se dar.
Começa por dizer que o partido eram as bases e não os organismos mais altos de direcção. É sempre uma coisa que vem a calhar no discurso, puxar um bocadinho do sentimentalismo, dizer que pelas bases tudo, e elas são tudo... Uma tirada demagógica, mas que fica sempre bem. E as bases sentem-se logo reconhecidas e incham a olhos vistos. Afinal, segundo os chefes, elas são o partido.
Continua a felicitar os órgãos eleitos, deseja felicidade e pede aos colaboradores que sejam leais para com Alberto João Jardim. Lealdade, lealdade, lealdade... Oh!, não tou a perceber...
Faz um apelo para que Alberto João Jardim e Pedro Passos Coelho pensem mais naqueles "menos bafejados pela sorte", "aqueles que não têm acesso à vossa presença",ou seja, que deitem aos olhinhos ao Povo. Porque o Zé e a Maria esperam ter melhores dias, e uma vida melhor. Pois... como se fosse possível.
O homem é tão demagógico e com um discurso tão sentimentalista que chega ao absurdo de dizer a Passos Coelho e a Jardim que "nos ajudem a libertarmo-nos daquela fatalidade que hoje nos obriga a olhar para os nossos filhos, e ter que lhes dizer que eles vão viver pior do que nós vivemos". Olha que fatalidade! Os filhos do Cunha e Silva vão viver pior do que os progenitores? Pensei que o Cunha e Silva tinha passado a sua vida inteira a "trabalhar" para lhes garantir um futuro confortável. Se assim não foi... bem, eu que sou uma pobretanas que por aqui anda nesta vida a sofrer, como não será que vão viver os meus crianços daqui a 15 anos? Vão estar os dois à porta da Sé na pedincha? (vá para longe tal agoiro!) Pois é, porque os progenitores dos meus filhos nunca foram deputados e muito menos Vice-Presidentes da Madeira.
E acaba por rematar dizendo que ainda há-de dizer aos filhos que foi graças a Passos Coelho e a Jardim que a geração dele libertou-se da tal "fatalidade", leia-se crise...
E o que é importante é passar uma mensagem de esperança a todos os portugueses que hoje estamos a viver mal, mas que amanhã estaremos melhor, mas que isso só será possível com Pedro Coelho e Jardim no poder. Helloooooooooooo! O menino Cunha e Silva sabe que já se passaram três anos, e esses senhores estiveram no poder e que nós portugueses continuamos na m****, a pagar os desmandos de uns poucos e, ao que parece, vamos resgatar mais um banco?
Palmas, muitas palmas que aquele auditório deu. Os políticos até podem não dizer nada com nada, mas só a forma como colocam a voz e puxam pela veia sentimental de cada um dos ouvintes, faz com que um mísero discurso se transforme em algo absolutamente brilhante.
Diz que o Congresso está a acabar e que tudo fica nas mãos dos militantes. Pois, é mais nas garras dos delfins que por aí proliferam.
E já agora, porque é que lhes chamam delfins? Já viram que má imagem fazem passar dos animaizinhos? A minha mais nova já nem olha para golfinhos e afins com os mesmos olhos. Não se lhes podiam chamar outra coisa? Dragões de Komodo, por exemplo. Ou hienas... Ou urubus... Ou chacais... Ou...
E termina com a seguinte frase "ao senhor presidente da Comissão Política Regional, digo-lhe o que já antes lhe disse; a lealdade não se usa de congresso em congresso, quando dá jeito, ou quando a festa se faz. A lealdade pratica-se no dia-a-dia, e quanto a isso estamos conversados." E Alberto João Jardim, quando ouve tal frase, até se vira para aplaudir Cunha e Silva. Soubesse ele o que três anos depois estaria a provar do sabor da lealdade de Cunha e Silva... Até tu, João???
Cunha e Silva com a sua primeira dama. Digamos que esta Rainha ficará para a história como a que beneficiou de mais damas de companhia. Aquelas mandatárias todas da juventude, é por uma opção de abertura da política às mulheres, ou é para fazer companhia à sua senhora?
Cunha e Silva até em Santana já mexe... e mexe também com o CDS-PP. E que bem que ele mexe e remexe...
Já vimos que mantém boas relações com os tribunais. Um aspecto muito importante, sem dúvida! É que nunca se sabe...
Aqui andava à escolha de uma cama para si e para a Conceição Estudante. Já diz o Povo que quem boa cama faz...
E pronto! Alberto João Jardim até já nem dorme com todas as teorias da conspiração que vai idealizando... Vejam lá que, à cautela, até começa a verificar o estado das cadeiras antes de nelas se sentar... O seguro morreu de velho, e cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém. Se calhar foi esse o problema de Salazar: não comia canja...
5 comentários:
Cunha e Silva é o melhor candidato para liderar o PSD na Madeira e para ser o próximo Presidente do Governo da Madeira. Tem experiência, domina os dossiers, tem capacidade de liderança, tem oratória, é um estratega, é um homem de consensos e tem a melhor equipa e projecto. Espero que vença as eleições. A Madeira precisa que vença!
Alguém tem de explicar ao Cunha e Silva que se ele chegar ao poleiro, a Madeira não é para ser gerida como a conta do Telexfree.
Cara Placa central
Esse comentário sobre a "rainha " e "damas de companhia" ainda pode dar pano para mangas, com o historial e a vox populis sobre o candidato.
A Placa Central lá sabe, ela é uma albuquerquista de rabo.
A primeira-dama do Vice-Presidente do Governo Regional já ganhava consciência corporal...
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