Olá fofinhos!
Mas que escândalo deu o meu último post sobre a Hamburgueria do Mercado! É mesmo muito triste! No outro dia o Mestre Perverso também escreveu sobre um estabelecimento comercial, só que não escarrapachou com todas as letras o nome da empresa, mas era de fácil percepção, e ninguém ousou sequer a comentar o quer que fosse. E porquê? Porque se não tiver todas as letras ninguém se preocupa. Há muita gente que discorda da minha opinião e não é só sobre um restaurante, é na generalidade do Universo. Não me preocupa ser uma voz discordante. Mas neste caso em particular, eu até não era a única, porque havia já criticas feitas na página do restaurante. Enfim!
Só para avisar que vou continuar a fazer críticas de atendimento e gastronómicas aos estabelecimentos que me apetecer. Habituem-se! E não, não são ataques gratuitos, é só a minha humilde opinião. O mal do madeirense é não saber ouvir críticas, e não me venham dizer que as minhas críticas não eram construtivas. Um bocadinho de humildade e abertura de espírito fará com que vejam a cena "construtiva" da coisa.
Adorei ver os 300 amiguinhos/lambe-botas que existem por aí (hambúrgueres à pala fazem maravilhas). E escusam-se de dizer que sou uma frustrada e que ninguém gosta de mim. Porque é uma verdade incontestável que assumi e continuarei a assumir para o resto dos meus dias. Nem toda a gente nasceu para ser Madre Teresa de Calcutá e muito menos para ser consensual (mas serei para todo o sempre sensual). Aguardem-me...
O corte do jackpot parlamentar gerou uma grande algazarra por aí. Uma proposta do CDS, aprovada na terça-feira a mando do Albuquerque que só no sábado passado ganhou oficialmente um título. Deixa-me extramente preocupada que os deputados eleitos pelo povo não sejam mais que fantoches nas mãos dos poderosos nos seios dos partidos, da mesma forma que fico extremamente enojada que os mesmos deputados que votavam contra essa tal redução são os mesmos que a aprovaram agora. Não passam de uma cambada de fantoches com uma coluna vertebral 100% flexível perante os presidentes dos partidos. Estão-se nas tintas para quem os elegeu. Para mim, a Democracia tem custos e quem tem que a custear somos mesmo nós, contribuintes. Sim, o dinheiro dos meus impostos não é para luzinhas branquinhas, é mesmo para assegurar que exista Democracia. Mas a verdade é que outros tantos chupistas dos partidos políticos viram na Assembleia da Madeira uma oportunidade única de fazer umas massas valentes... e de mamar à grande. Depois admirem-se que num futuro próximo, numa qualquer operação da Judiciária a grandes empresas se encontrem facturas referentes a apoios aos partidos.
Criar partidos e concorrer às eleições regionais foi e continuará a ser rentável. Porque julgam que não irão contornar a lei? Até aposto que o primeiro serviço do gabinete de estudos do PSD, será encontrar formas de se chamar uma outra qualquer coisa, para continuarem a receber uns dinheiros públicos para sustentar os seus partidozecos. E o CDS, que faz disto uma bandeira sua; até parece que um dos principais partidos que utilizava inadequadamente o dinheiro da subvenção não era mesmo o próprio CDS. Com o seu programa CDS-Solidário, ofereciam cabazes alimentares, cheques, materiais de construção, árvores de Natal e mais um par de chinelos aos pobres coitados que não se apercebem que é o mesmo partido que lhes retira a dignidade e o direito ao trabalho. Sabiam que o CDS tem assistentes sociais? Pois é, ao invés de trabalharem em prol do povo, contratam assistentes sociais para distribuir quilos de arroz e criar uma teia de dependência assente na caridadezinha.
E ao amigo Albuquerque, seja bem vindo à Madeira, será que devo chamá-lo de "o libertador"??? Há quem ande deslumbrado por estes supostos ares de "renovação", mas a par dos ares da "mudança" do ano passado, não passam mesmo de ares cheios de nada, de vazio, de opaco... Ao longo do processo interminável das internas esperei que houvesse um único candidato que batesse com o punho na mesa e dissesse que o PSD teria de ser limpo, porque havia mais gente a servir-se do que a servir. Mas surpresa das surpresas, o discurso foi sempre outro, o discurso da união e que ninguém seria excluído. Quando há mais razões do que grãos de areia no deserto para excluir e mandar para as prateleiras dezenas de tachistas e interesseiros. Pude falar com alguns militantes do PSD que estiveram no congresso, e vinham muito derrotados e desiludidos, viram que foi um desfile de hipocrisia e que tudo está igual ou pior ao que era e continuará a ser eternamente. Ou talvez não! Ou daqui para a frente teremos sempre internas do PSD animadas, nas quais o jogo das cadeiras irá estar ao rubro, e a única cadeira a ser alvo de troca é a do presidente, porque os pastorinhos serão sempre os mesmos. Albuquerque, não penses que tudo isto está ganho. Porque o que ganhaste foi ter uma fiel seguidora de todos os teus passos, sempre pronta para te trazer ao planeta Terra, já que no teu partido ninguém o faz ou fará. Conta com a Placa Central!
Democracia de pavio curto é o que teremos. Prometem sempre mais democracia, mais respeito pela oposição e pelas instituições, mas o PSD, não sabe o quanto pode custar ser-se democrático e tolerante e ter-se práticas democráticas. As vossas gargantas não estão preparadas para engolir tanta democracia de uma vez só, ainda apanham uma overdose que já nem uma lavagem ao estômago e uma injecção de adrenalina no coração os safa. Vocês não conhecem o que é democracia, nem que vos fosse atirada à cara, e o exemplo mais que claro disso mesmo é virem logo exigir maiorias absolutas. Fracos, muito fracos. Podem ganhar eleições, podem prometer, podem renovar os tapetes mas a sujeira manter-se-á intacta, já que nunca ofuscaram a verdade para aqueles que a querem ver.
Queria muito falar sobre as supostas coligações para as Regionais, mas ainda não há, e temo muito que não chegue a ver, matéria para tal. Mas uma coisa é certa: hipóteses e conjunturas não faltam. Já agora, o Rocha vai concorrer? Ele que não se esqueça que tem que assinar a candidatura, fazer por ele não vale!!!
Alberto João Jardim demitiu-se hoje e não me traz sabor nenhum, deveria ter sido escorraçado pelo povo, apunhalado na Assembleia como Júlio César, cercado e obrigado ao suicídio como Nero, atirado da janela como Miguel de Vasconcelos, guilhotinado na Praça do Povo como Luís XVI, enforcado e pendurado num candeeiro como Mussolini, julgado sumariamente e fuzilado como Ceaucescu, abatido na selva como Savimbi... como não foi o que aconteceu, para mim, hoje será mais um dia na minha insignificante existência. O que me safa é que me prometeram hambúrgueres de bórlix na Hamburgueria do Mercado!
Beijinhos doces, minhas bombocas lindas da Tia!
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