O que cá se escreve não é para ser levado a sério!!!!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Eles que sim e nós a ver que não‏

Olá lindinhos da Tia! Enterraram bem o osso? Ou ficou qualquer coisinha de fora? E as bundinhas remexeram muito? Oxalá que sim porque a vida são só 2 dias e um já lá foi. E se a gente não aproveita tudo, não há retorno.

O que queria mesmo era anotar todas as situações caricatas que ocorrem ao longo do meu dia. Isso é que era! E depois, no final do dia, na oração da noite, agradecer a Deus por todas as maravilhas da vida, sejam elas grandes ou pequenas, e rejubilar pela sapiência e pela maturidade que adquiri ao longo desta longa jornada, em que a calma predomina, o sentido de humor prevalece e em que o mundo é muito mais que o meu umbigo e os umbigos alheios.

Erros? Claro que os há! Não sou uma máquina, e como tal sou falível. Erros que cometo diariamente, alguns que ainda me atormentam mas, em todos os erros que fui cometendo, e que reconheci e reconheço, sempre tentei arranjar forma de resolvê-los ou então de minorar os seus efeitos para mim e para os outros, coisa que não se vê muito amiúde nos tempos que correm, mas eu sou assim (e isto não é para me gabar, mas já sei que não vão tardar os resmungos de asnos e mulas, só que comigo é tempo perdido pois vozes de burro não chegam ao céu). Ninguém gosta de falhar, mas como seres-humanos que somos os erros estão ligados intrinsecamente a nós como o cordão umbilical na nossa vida uterina. E ainda há quem ainda não entenda esta verdade absoluta.

Além disso, e em abono da verdade, só nunca erra quem nada faz. Para bom entendedor...
O que me choca é haver distintas personalidades que ainda não perceberam que erram, que errar faz parte da vida, mas, o mais grave é não só não assumir como não consertar (ou pelo menos tentar consertar) esses erros. Pedir desculpas, o reformular acções e gestos é muito mais distinto do que os cargos e os anos que trazem nas costas. A atitude conta, meus amigos. Conta e muito. Só que insistem em não perceber, ou então percebem e fazem de conta que não é com eles.
Já é uma constante taparem o sol com a peneira, ajustarem as situações e as conversas ao que lhes interessa, aplicarem "o peso e a medida" ao sabor que lhes convém e como lhes convém. E nós? Nós continuamos de sorrisinho sempre pronto e com a melhor cara de parvo. Porque esses "campeonatos"  não são nossos, e em campeonatos alheios só nos limitamos a "existir".

Eles sempre convictos que "sim", certos e absolutos de que estão atolados na razão suprema, e nós sentadinhos de plateia a ver em que penhasco caem.

E tiros nos pés? Ui! Uma autêntica chacina, aquilo é tiro atrás de tiro, de rajada, um completo atentado terrorista ao bom senso e à coerência. 

E apostas? As apostas nos cavalos errados é ainda maior. Mas será mesmo que são apostas ingénuas e inofensivas? Claro que não! A aposta é feita deliberadamente para servir os seus interesses, mesmo que esses interesses só beneficiem a eles próprios. Mas o que isso interessa? Nós somos apenas espectadores. E que não hajam ilusões em vão: o mundo pertence-lhes. E para eles o mundo é puramente a rua em que vivem...

Julgam eles que andamos aqui que nem anjinhos... Não vão por aí, senhores! Não nos tentem lançar esparrelas porque, afinal de contas, não andamos aqui tão desatentos e manipuláveis como nos querem.

E termino pedindo a Deus que os perdoe. Pois só mesmo Deus, na sua sabedoria e bondade infinitas é que os poderá perdoar. E nós? Nós já nem sabemos que eles existem, passaram para a categoria inferior aos animais, aliás, inferior à dos "bichinhos do cocó", como dizia a minha mais nova quando ainda andava pelos seus 3-4 anitos (que saudades!). E hard-feeling´s não existem em corações como os nossos... pois não?




Sem comentários: