O Assessor- Uma cena de comédia
por: EnCOSTA EnQUiQUInada
O povo, infelizmente, está cada vez mais desprotegido, com ordenados em atraso, despedimentos ilegais, explorados diariamente, enquanto o assessor da organização de interesses duvidosos, passa o dia a frente da gaiola, com o alpista na mão.
Permitam-me os bloguistas, e perdoem os meus colegas de café, o meu atrevimento ao utilizar a analogia da nobre arte do teatro para expressar a revolta incontida a propósito de um protagonista da cena partidária-cronista, da atual cena política
Em Dezembro, a RTP e o Youtube transmitiram cenas de comédia do assessor (então dirigente, eleito), que. de olhos fechados, boca aberta, a metralhar alegremente, concretizou aquela peça de comédia, se não fosse a situação em que se encontra o povo, mantendo os mesmos actores, como é óbvio, é susceptível de um grande êxito da Broadway.
(In)felizmente, este assessor desatou a dar pancada nos aliados da classe partidária, da coligação Mudança, da qual são filiados. Não é a primeira vez que através dos artigos de opinião, que o faz a mando do presidente e afins...
A peça, estreou logo apôs Às eleições autárquicas, do dia 29 de Setembro de 2013, na sede do Cafofô, depois da regada comemoração de vitória. Há quem diga que o último ensaio deu-se em plena a campanha eleitoral.
O destacado capataz, criticou a nova gestão camarária do Funchal. Esta parte da cena faz parte do guião, e foi escrita pelos mesmos autores que em tempos recentes massajavam os egos do Cafofô. Estes artigos de opinião, são um autentico acto falhado de desvincular-se da gestão cafofiana, pois não perdoam o protagonismo rotineiro que o PND e o PS, tiveram ao longo do processo da composição camarária. Numa roda-viva entre sai arquitecto entra fotógrafo, sai assessor entra director do teatro.
Não quero defender o actual titular da presidência do Funchal, pois corria o risco de me arrepender amargamente num futuro próximo, Contudo, prevê-se que felizmente, os encostos das cadeiras da Assembleia Municipal do Funchal, não ficaram manchados nem marcados, com nódoas de saliva e respingos.
O povo, infelizmente, está cada vez mais desprotegido, com ordenados em atraso, despedimentos ilegais, explorados diariamente, enquanto o assessor da organização de interesses duvidosos, passa o dia a frente da gaiola, com o alpista na mão. Já que a maminha de 3000 euros paga pela ALRAM, está garantida. Esta interessante criatura beneficia de categorias "cozinhadas" por ele em conjunto com senhor de cabeça ao léu.