O que cá se escreve não é para ser levado a sério!!!!

quinta-feira, 26 de março de 2015

A "Democracia parlamentar", esse veneno...

Crónicas do Antro - XIX
por Mestre Perverso
 
 


Olá amiguinhos e amiguinhas! Então e como estamos hoje? Dormentes e doridos das chibatadas dos(as) vossos(as) Donos(as) e Mestres(as)? Dói mas estão felizes, não é assim? Ora isso é que importa. E o resto são cantigas, lá-lá-lá...


Como é, foram todos ver o filme do momento? Sim, obviamente que estou a falar do "SpongeBob: Esponja fora de água". Ná, 'tava a reinar! Referia-me ao"50 Sombras de Grey", obviamente. Pois é, para o melhor e para o pior... Mas adiante.
Se já leram os livros (ou pelo menos o primeiro volume da trilogia da E.L. James que, por sua vez, é assim uma adaptação um bocado manhosa, cheia de oh's e ah's, lábios mordidos e olhares revirados, de uma outra saga de seu título "Twilight", que mete vampiros, lobisomens e meninas castas, mas tanto uma como a outra não passam de versões apimentadas das Julias, Sabrinas e Arlequins dos anos 70 e 80, que as nossas tias solteironas e manas mais velhas liam com um ligeiro rubor nas faces, um brilhozinho nos olhos e respiração alterada em algumas passagens... OK, OK, vocês já perceberam que dê por onde der, aquilo é só "sacanagem rolando", como dizem os brasileiros), não perdem nada se optarem por não ver o filme. A coisa é um copy-paste, um dos poucos exemplos em que o filme corresponde ao livro e vice-versa. É claro que o filme é sempre o filme, e se quiserem poupar umas horinhas, tudo bem, sempre resumem a coisa a cerca de 120 minutos, um bocadinho mais se contarem com o intervalo para xixi, café e cigarro (não necessariamente por esta ordem) ou uma rapidinha na arrecadação da sala de cinema, atrás da tela branca... ai, a magia do grande ecran...
"E Vós, Mestre Perverso, haveis visto tal fita?", perguntar-me-ão vocês, expectantes, de olhinhos a brilhar e mãozinhas juntinhas, numa pose enternecedora de peluche... ao que eu respondo, assim um bocado entredentes e a olhar para o lado, "Pois... isso, é... exacto...".


OK, pronto, sim, vi o filme! Eh pá, que querem? Prometi à minha sub, e como não sou de voltar com a palavra atrás... Mas enfim... A miúda gostou (coisas de pitas, aquilo de vibrar com amor e paixão, a rapariga boazinha e o rapaz com um segredo obscuro...), e quando ela fica satisfeita, eu também me sinto bem. É a veia paternal dos dominadores, acho eu. No intervalo é que ainda sussurrou "oh, foi pena não termos vindo no Dia dos Namorados...", mas logo retraiu-se com o meu olhar fulminante "continua-assim-que-logo-experimentamos-uma-infiltração-salina-nos-grandes-lábios".
Seja como for, depois do filme, não descansei enquanto não cheguei a casa e revi "A História d'O" na sua versão original de 1975, para "lavar a vista" e desintoxicar de tanto love. Calma... não pensem mal de mim, aprecio romantismo e paixão... desde que em doses humanamente aceitáveis e toleráveis, nada de overdoses como aquelas. É que para doçura, já bastavam as pipocas...
Mas olhem, antes ler esse paradigma do estilo "porno para mamãs" que é o "50 Sombras..." do que as maçudas e repetitivas crónicas da Marta Caires, ainda para mais com o apadrinhamento daquela mini-assessora da treta da Raquel Gonçalves, aquela coisinha assim p'ró porta-chaves (que, de repente, travestiu-se em candidata a deputada; ai Raquelinha, Raquelinha... quem nasce minhoca nunca chega a víbora peçonhenta, e tu bem que tentas); maldita meia-hora de vida que perdi na fila para a dedicatória. Enfim, quem me manda ir à Feira do Livro com a sub pela mão...
Próximas, muito próximas, aqui à beirinha que estão as eleições para a Assembleia Legislativa Regional. E à medida que se aproxima o dia, aumenta o fastio por este regime político que experimentamos. Concorrem 11 forças políticas (e vejam lá que era para serem 12! Ai Marinho e Pinto, e agora, como vai ser? Como vamos aguentar sem tanta demagogia?) para um universo eleitoral que, em 2011, à data do último acto eleitoral para o parlamento regional, era de 256.757 cidadãos eleitores, e dos quais só 147.344, pouco mais de 57%, exerceram o seu direito de voto (olhem, já pareço o Malheiro!), um número manifestamente exagerado para tão pequena terra, pequena não só em tamanho, mas também em importância. Teremos então uma dúzia de cães a 47 ossos (leia-se, lugares), sendo que a força concorrente mais votada será convidada a formar governo. E depois temos a tão ansiada fatia do jackpot parlamentar que, apesar de reduzida depois daquele golpezinho de charme demagógico de Albuquerque e Rodrigues, ainda assim, continua a ser muito, mas mesmo muito apetecível. Vão pagar os justos pelos pecadores, mas a vida é sempre assim, só os pulhas é que se safam e os bonzinhos ficam a penar... e ainda bem que eu sou pulha. O Marquês de Sade é que a sabia toda, ao resumir tudo isto à história das manas Justine, a infortunada virtuosa, e Juliette, a próspera viciosa, ambas paridas do mesmo útero, ambas criadas com o mesmo carinho e amor, mas que, perante as adversidades da vida (hélas!), optaram por vias bem distintas de sobrevivência... Ai Juliette, Juliette...

Durante quase quatro décadas, "só deu" laranja, com sucessivas maiorias absolutas. A Madeira será mesmo um case-study entre o panorama dos regimes parlamentares de fachada democrática que marcam a cena política nesta zona do globo, a par de outros exemplos menos abonatórios para este tipo de exercício da política nos países e regiões na esfera ocidental.

Lamento dizê-lo, mas está mais que visto que as populações da Madeira e do Porto Santo não estão qualificadas a beneficiar da Democracia dita parlamentar. Não sabem optar, não sabem analisar as propostas e pesar os prós e os contras de cada candidatura (refiro-me, claro está, aos projectos minimamente coerentes e estruturados, que, aqui nesta região, se resumem a apenas dois ou três), falta-lhes abertura de espírito, não entendem a real importância que a política e tudo o que lhe é inerente assume para o dia-a-dia, limitam-se a um tosco exercício de maledicência, vaticinando do alto da sua manifesta estupidez os habituais lugares-comuns ("todos são iguais", "são todos farinha do mesmo saco", "só querem é roubar", "querem é votos para se encherem na Política", "eu só voto a quem me der"), e enfermam de uma gritante ausência de maturidade e cultura políticas. Regra geral, a opção de voto é semelhante à opção clubística: vão pelo "melhor" (sem que tal corresponda, de facto, a mais e melhor qualidade no exercício do poder), pelo "que ganha" (o que só contribui para reforçar maiorias absolutas que, como bem sabemos, acabam por degenerar em fenómenos e processos manifestamente lesivos para os direitos, liberdades e garantias). E depois temos ainda aqueles que vão pelas palhaçadas, quanto mais ruído melhor, com resultados tão bem conhecidos (e Tiriricas não nos faltam, meus amigos... isto é uma mina), e então vai de pôr a cruzinha numa qualquer cáfila de retardados mentais.
Ora vamos lá a fazer uma breve, brevíssima análise ao que teremos pela frente quando formos aos votos no próximo domingo, e é mesmo pela ordem do boletim de voto:

- PCTP/MRPP: muito berram estes gajos com os seus slogans de meter medo aos capitalistas, acabadinhos de sair de uma qualquer máquina do tempo directamente de uma RGA da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, mas já repararam que, a par de PS, PSD e CDS, também devemos o estado a que o País chegou ao MRPP? Ah pois é, bebés! Ou não se recordam que o MRPP foi a ponta de lança da reacção, a tal reacção que eles tanto diziam combater e que queriam asfixiar, que liquidou a Revolução de Abril no 25 de Novembro de 1975? Ora nem mais. Só quem não tem vergonha na puta da cara é que pode votar nestes palermas. E algo me diz que aquele cabeça de lista, se foi apanhado pela PIDE, "rachou"...

- PNR: o PNR... Ai o PNR! A Front Nationale cá do sítio, mas sem Marine Le Pen, só um Coelho muito mal amanhado (irra!, está visto que os roedores só merecem paulada). Que esperar de um grupelho neofascista, da mais rasca extracção de que há memória, que tem como candidato um tipinho cuja única coerência que se lhe conhece é querer ter poleiro e tacho a todo o custo? Um fulano de Câmara de Lobos e com a alcunha de "Seringas"... OK, contem-me histórias.

- Plataforma dos Cidadãos: confesso que não posso deixar de gargalhar sempre que vejo estas criaturinhas, especialmente o Aires Pedro e o Miguel Fonseca, e ainda para mais sabendo que recorrem a dois partidozecos perfeitamente desfasados no tempo e no espaço, o PPM e o PDA. E já viram que eles, das duas uma: ou repescam as ideias dos outros ou então apresentam propostas completamente idiotas e sem qualquer sentido? Aquilo é demagogia no seu estado puro, mais uns cromos com olho para a aldrabice... Votar em gajos assim deveria ser crime. Vêem como a Democracia é um desperdício para quem não sabe dela usufruir?

- JPP: caramba! Se estes bardamerdas conseguirem eleger deputados, será um perfeito exemplo de elogio à inutilidade (e um hino à estupidez de quem ainda acredita neles. É que a coisa é tão má, mas mesmo do piorio que até o Miguel Ângelo, o vocalista dos Foleirins, perdão, dos Delfins, inventou uma desculpa esfarrapada para não ter que actuar com a bandinha de chiqueiro do Élvio Sousa. Já agora, quem vos anda a pagar a campanha? Andaram a pedir de porta em porta? Ou partiram o porquinho-mealheiro da Câmara de Santa Cruz? E por falar em Câmara, resolvam-se quanto à Quinta Escuna que já estou farto daqueles anúncios de página inteira no Diário!!!

- MAS: nestas histórias há sempre um "mas", e neste caso poderia ser algo assim: "o Meias e o primo ressabiado do AJJ, amparados pelo badoche do João Paulo Gomes e por um coitado de um são bernardo, concorrem às eleições para a Assembleia da Madeira... MAS não têm hipótese"Better luck next time, João Paulo... ainda não é desta que consegues facturar umas milhenas à custa do contribuinte para pagar os calotes e meter a tua mãe num lar decente. Eh pá, e põe-te decente!

- CDS-PP: o CDS é uma máquina de fazer pobres. É este o segredo do seu sucesso: fomenta a pobreza, a miséria, a fome, o desemprego, a exclusão, o desespero, para depois logo avançar com a mais abjecta e vil caridadezinha. E é vê-los todos sorridentes, a distribuir esmolinhas aos coitadinhos dos desgraçadinhos; qualquer dia começam a fazer concorrência à "Sopa do Cardoso". Além disso, é uma seita onde abunda muita merda oculta, sendo um exemplo perfeito da tal expressão "vícios privados, públicas virtudes". Vendem-se pela melhor oferta, pelo que são verdadeiras prostitutas da política, pois seja qual for o vencedor, se não tiver maioria, o CDS abre logo as perninhas e toca a bombar para terem poleiro num futuro Governo Regional. São conhecidas as suas amplas capacidades de travestismo e transformismo, dado que aqui na Madeira são uma coisa e lá no Continente são outra; ou isso ou são bipolares. Enfim... Viram aqueles cartazes desgraçadinhos do Jekyll & Hyde? I rest my case...

- PND: então estes gajos não se tinham auto-ilegalizado? Não haviam anunciado a sua passagem a uma clandestinidade voluntária? Ou será que não tinham mais que fazer ao dinheiro e vai de brincar às campanhas para as eleições regionais? Outra seita que, a ir pelos ares, não se perdia nada. Safa-se a Rubina Sequeira que é jeitosinha mas coitada, está perdida naquele esgoto onde, para além de ambientalistas da treta, pontificam milionários com saudades da Colonia, cripto-fascistas de temperamento irascível, ratos sem pescoço com tendências sodomitas e muitos, muitos ressabiados. Atenção: há boas perspectivas de cenas de pugilato algures para os lados da Rua da Alfândega (e talvez com mais intervenientes...).

- PSD: apesar de tudo, não obstante os milhares de ditos descontentes e arrependidos, mesmo que por onde andemos só escutemos "de mim não levam nem mais um voto", o que é certo é que o PSD continua em alta. Esteja lá quem estiver, as sondagens indicam vitórias do PSD, e até mesmo com maiorias absolutas. Como diz uma grande amiga minha, "só quando os velhotes azougarem todos é que o PSD deixa de ter vitórias". Bom, a ver vamos é se mesmo depois de mortos, não vêm cá acima pôr a cruzinha no quadradinho do partido do Dr. Alberto João... Confesso que até simpatizo com alguns nomes da lista que Albuquerque apresenta nestas eleições; o grande problema é precisamente o próprio Albuquerque. Como pessoa, é impecável e não tenho razões de queixa, pois das inúmeras vezes que nos cruzámos e conversámos, sempre deixou transparecer a imagem de uma pessoa cordata, atenciosa, que gosta de ouvir e de partilhar opiniões. Além disso, partilhamos duas paixões: piano e rosas. OK, três: piano, rosas e mulheres bonitas. O que já assusta é o que lhe vai na cabeça quanto ao que ele pretende implementar para a Madeira. Ou seja, Albuquerque bem pode vir com falinhas mansas e promessas de retoma e recuperação, algo do género "não mais austeridade!" mas uma coisa é certa: Passos Coelho tem ali um fiel seguidor das suas políticas e ideias. E escrevam bem o que vos digo (ou façam CTRL+C destas linhas e guardem-nas para a posteridade): se Passos Coelho é neoliberal ao quadrado, então Albuquerque é neoliberal ao cubo.

- CDU: isto tem tudo para correr bem à CDU... tal como tem tudo para correr mal e acabar tudo na merda. Malta da CDU!, Edgar, Leonel e companhia, read my lips: não há cá meios-termos nem vitórias a fingir como muitas vezes é vosso apanágio. Se bem se lembram, nas últimas eleições regionais baixaram na votação, perderam um deputado e passaram de terceira para quinta força na Assembleia. Pensei (eu e muita gente) que a coisa ia abrandar, que iam andar pelas ruas da amargura, mas ainda assim, mesmo só com um deputado, continuaram a manter a fasquia alta e nestes últimos quatro anos foi trabalho e mais trabalho. Aquela gente deve andar nas anfetaminas, só pode; digam o que disserem, se há quem trabalha na política é a CDU. Mas vejamos como se portam no domingo. Para a CDU, é Totobola: 1X2 - baixam, mantêm ou sobem. Uma coisa é certa: aquilo é malta muito sisuda por isso não é de esperar palhaçada. Má opção para quem só vive dos reality shows, mas uma boa escolha para quem não passa sem o Canal Parlamento. Gostei de ver umas carinhas larocas entre os candidatos (confesso que o olhar da Isabel Cardoso é deveras cativante, e que o look de lolita saltitante da Ana Almeida abre-me o apetite), mas a anunciada renovação ficou aquém do desejado. Tratem mas é de naturalizar umas russas jeitosas (e inteligentes) e candidatem-nas em 2019, que depois falamos.

- PDR: como todos sabem, a candidatura do PDR, o novo esquema do Marinho e Pinto para sacar, da forma mais desavergonhada possível, mais umas massas aos incautos (ai Marinho, se tinhas falado com a Graça, ela mostrava-te umas cenas mais eficazes para enriquecer depressa), apesar de ter entregue tudo a tempo e horas viu os seus planos gorados pela implacável mão da Magistratura. Pois é Isidoro, tão cedo não vais mudar de carro nem deitar a laje naquele terraço lá de casa, e muito menos passar de férias fora daqui. A Comissão Nacional de Eleições já avisou: mesmo que o PDR figure no boletim, todo e qualquer voto neles é considerado um voto nulo, precisamente porque a sua candidatura não foi aceite; é como se tivessem desistido. Mas não tenham pena, ó Marinhettes desgostosos(as), pois se a candidatura tivesse sido considerada válida, seria um voto nulo na mesma. Nulidade por nulidade...

- BE: estas eleições são um caso de vida ou de morte para o Bloco. Andam sem ninguém na Assembleia há quatro anos, e se a coisa continua assim então é"goodbye Maria Ivone"; o Berloque dificilmente sobreviverá a nova derrota. E nem o Trancoso a esganiçar-se na Assembleia Municipal do Funchal pode salvar a honra do convento. Assim como assim, o que é o BE hoje em dia? O Paulo Martins, coitado, já lá foi, e muita falta faz ele (digo-o sem qualquer ironia ou sarcasmo); a Guida Vieira agora alapou-se ao tacho de Conselheira para a Igualdade, é uma vendida que já não honra o espírito da saudosa UDP; a Assunção Bacanhim vai definhando aos poucos e já pouco a vemos fazer o que quer que seja; a Maria Ganança também já pouco vai aparecendo; das deserções é melhor nem falar; o Trancoso é o que é; o Almada é uma nódoa e mais vale passar-lhe o pano; sobra o Carlinhos que lá vai aguentando o barco como sabe e pode. Mas enfim, com o surgimento daquelas coisas lá por aqueles lados, Agir e Juntos Podemos e Livre e sei lá que mais o quê, não faltarão capelinhas onde se acoitarem, caso o BE vá pelo cano abaixo aqui na Madeira. Seja como fôr, o jingle de campanha faz jus à situação: "o Bloco faz falta". E a Assembleia sem o BE não é a mesma coisa, não senhores. Mas sigam o meu conselho (e o desejo de muita gente): voltem a ser UDP, que só lhes ficaria bem. E limpem essas fileiras que têm aí muito golpista.

- Mudança: com menos duas moscas do que a versão de 2013, mas a merda ainda é pior, e continuam com esse aliado de peso que é o Diário de Notícias e boa parte do seu staff. O meia-leca do Freitas arvorou-se no menino que tem a bola (mas não sabe jogar) e então toca de fazer chantagem no recreio: só jogam com a minha bola se eu fôr o capitão da equipa. Ou seja: se querem juntar-se à minha seita, têm que me aceitar como chefe do bando. O PS lançou o isco, e morderam três: PTP, PAN e MPT. Objectivo: ganhar só por ganhar, nem que seja por um voto a mais. O que, convenhamos, assenta-lhes que nem uma luva. Além disso, uma coligação assim é a garantia de sobrevivência para estes três últimos partidos: o PTP teve uma fezada em 2011, mas a palhaçada dura o tempo de uma gargalhada, e toda aquela postura de eterna bandalheira já estava a irritar muita gente, mesmo votantes no Coelho. E o facto de se estarem a servir à grande e à francesa do gamelão da Assembleia, com assessores a ganhar três mil e tal euros, e sem trabalhar, também não estava a ganhar grandes simpatias. Já o PAN entrou mudo e saiu calado, nunca se lhe viu nada de jeito e até mesmo o seu condomínio para gatos deu para o torto ao ser ocupado por um gang de ratazanas. O MPT estava a ver o seu líder/deputado agarrado ao tacho e a engordar, mas já pressentia um mais que óbvio emagrecimento do partido caso fosse chamado a votos e concorresse sozinho. Quanto ao PS, dava uma ideia de unidade anti-PSD e tentava repetir a gracinha de 2013 (mas sem o sorriso Colgate do Cafôfo), insistindo na eficácia de uma ampla coligação. Uma mão lava a outra, se assim quisermos definir esta santa aliança. Foram distribuídos lugares na lista, e o Vitinho lá vai fazendo a campanha tendo o cuidado de esconder longe da vista os seus "parentes problemáticos" que é para não assustarem os investidores nesta opção de risco, só que por muito que tente não consegue e já são muitos os militantes e simpatizantes do próprio PS que dizem não votar nesta Mudança/2015 por não aceitarem a inclusão nas suas fileiras de palhaços, ladrões, doentes mentais, aldrabões, chupistas e parasitas. Aos descontentes do PS, têm bom remédio: votem PSD. Assim, não só optam por uma saída menos dolorosa como não têm que se preocupar com eventuais vergonhas e vexames no futuro. E depois vamos todos à Rua da Alfândega ver a cena de pancadaria entre os quatro da vida airada desta Mudança/2015. É que a vantagem de estarem todas sedes ali concentradas é que quando acontecer, não teremos de andar de um lado para o outro a acompanhar as comitivas.
E pronto. Domingo vamos a votos, por isso nada de ficar em casa. Votem, votem bem, votem em consciência... mas vejam lá se votam mesmo.
E oxalá seja a última vez que permitam a este povinho fazer uma opção tão importante... porque, digam o que disserem, esta gente não merece a Democracia que têm.


Tenham juízo!


                      
Cordiais saudações
Mestre Perverso

2 comentários:

Anónimo disse...

Ena, granda sapo que tem de engolir.

Anónimo disse...

E a nódoa do Almada e o esganiçado do Trancoso... Foram eleitos deputados. Se calhar o "Meste Perverso" e a Placa Central é que são umas nódoas!